segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A guerra cultural nos EUA e as eleições presidenciais norte-americanas

Capa da revista Newsweek desta semana: "'Já para rua, Barack!' - Por que precisamos de um novo presidente"

Os Estados Unidos estão vivendo uma intensa guerra cultural, cujo clima perpassa as próprias eleições presidenciais de novembro. Desde a posse de Obama até agora, o choque de cosmovisões nos EUA só tem aumentado, e o atual presidente norte-americano é o grande responsável por isso.
Em resposta ao presidente mais esquerdista da história dos EUA (que, além de ter adotado uma política econômica de esquerda, aumentando consideravelmente os gastos públicos, decretou o financiamento de ONGs abortistas com dinheiro dos contribuintes, autorizou a destruição de embriões para produção de células-tronco, transformou o mês de junho no “mês gay” dos EUA, é o primeiro presidente a fazer campanha em favor do “casamento” gay no seu país etc), surgiu, em 2009, o Movimento Tea Party, que pressionou alguns setores do Partido Republicano a abandonarem seu discurso parcialmente conservador para voltar a um discurso genuinamente conservador, que tenha realmente a ver com os valores sobre os quais o país foi fundado. Em contrapartida, o Partido Democrata, que já havia sido dominado pelos sociais liberais, marginalizou de vez seus liberais moderados para aderir a um discurso liberal mais agressivo. Ao apoio aberto de Obama ao “casamento” gay, se seguiu a decisão do Partido Democrata de incluir o “casamento” gay como plataforma oficial de governo do Partido e a perseguição a membros do Partido que sejam contrários a essa decisão.
Em uma demonstração pública de que o Partido Democrata não está disposto a aceitar em seus quadros candidatos que demonstrem ser socialmente conservadores, o PD anunciou em 3 de agosto que retirará de seu candidato oficial ao Senado no Estado do Tennessee, o advogado Mark Clayton, de 35 anos, o direito de concorrer, apesar de ele ter recebido o dobro dos votos do seu rival mais próximo nas primárias do PD naquele Estado, ganhando o direito de desafiar o senador republicano Bob Corker nas eleições de novembro. Qual o motivo para essa decisão? É que, para tristeza do “clã” de Al Gore (ex-vice-presidente no governo Clinton e que é quem manda no Partido Democrata no Tennessee), o vencedor Mark Clayton, que não era o preferido do “clã”, é um cristão que opõe-se publicamente ao “casamento” homossexual e ao aborto.
Entretanto, os maiores emblemas dessa guerra cultural que toma conta do país foram vistos no caso da Chick-Fil-A e do atentado ao Family Research Council na semana passada.

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