quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sobre a aproximação da Globo com os evangélicos

Como vocês já devem saber, o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão está apresentando, desde terça-feira, uma série de reportagens sobre a importância do trabalho social desenvolvido pelas igrejas evangélicas no Brasil, série esta anunciada em postagem deste blog publicada na manhã de terça-feira. A série tem provocado reações diversas entre os evangélicos. Surpresos com o tom das reportagens, que elogiam o belo trabalho social das igrejas, muitos evangélicos estão meio que confusos com tudo isso. Estão se dividindo entre liquefazer-se de encômios diante do ato da Globo ou suspeitar de uma “conspiração no ar”, de “armação que vem por aí”.
Ora, como se diz popularmente, “nem oito nem oitenta”.
Há três semanas, fui informado que a Rede Globo estava preparando essa série de matérias positivas sobre o trabalho social dos evangélicos. Só não sabia quando iria ao ar, pelo menos até segunda-feira. E ontem, um dia depois da primeira reportagem (que falou sobre atividades da Assembléia de Deus e da Igreja Presbiteriana), um jornalista da equipe do Jornal Nacional me informou que o JN pretende fazer, depois dessa série "Os evangélicos", mais matérias sobre o trabalho social dos evangélicos daqui para frente. Sim, a Globo produzirá, segundo afirmou, mais matérias no Jornal Nacional daqui para frente sobre o trabalho social dos evangélicos.
O que acho de tudo isso? Acho muito bom. Agora, uma coisa é reconhecer o acerto da Globo em produzir esse tipo de matéria (onde, involuntária, inconsciente e indiretamente, ela acaba até evangelizando [sic], ao divulgar testemunhos de pessoas transformadas pelo poder do Evangelho - O que é uma bênção!) e outra coisa bastante diferente é dizer que a Globo mudou seus valores por causa disso. Não, a Globo não mudou. A Globo não é agora “o canal dos evangélicos”. Suas novelas continuarão divulgando valores que chocam-se frontalmente com os valores bíblicos. Suas novelas também continuarão, por exemplo, divulgando o espiritismo. Essa aproximação da Globo é tão somente estratégica. É uma aproximação absolutamente natural por razões obviamente comerciais. E essa constatação não desmerece a importância dessas matérias positivas do JN e o elogio que devemos dar a elas, tão somente é um fato que não devemos olvidar ou eufemizar, e que nos policia de arroubos ufanistas.
A Globo sempre teve preconceito em relação aos evangélicos? Sim. Quem não tem memória curta sabe muito bem disso. Inúmeros são os exemplos. Apesar de a briga da empresa ser mesmo com a Igreja Universal e a Rede Record, que pertence a Iurd, sempre foi notório o preconceito da Globo - às vezes velado, às vezes manifesto - em relação aos evangélicos. Porém, alguns fatos acabaram levando-a a atenuar tal posicionamento.
Primeiro, o crescimento da Rede Record e o fato de a Universal alimentar o discurso de que “a Globo odeia os evangélicos” (embora, observe-se, a programação da Record é tão negativa em termos de valores quanto a programação de sua rival).
Segundo, o fato de que a Globo andou perdendo audiência nos últimos anos e pesquisas demonstram que a Globo tem uma péssima imagem diante dos evangélicos.
Terceiro, como a própria revista Época, que pertence ao grupo Globo, divulgou esta semana, estima-se que em 2020 o Brasil será majoritariamente evangélico (50% de evangélicos e os outros 50% formados de católicos, adeptos de outras religiões e sem religião). Ora, se o público da Globo é o público brasileiro e pesquisas mostram que daqui a 11 anos a maioria desse público será ligada a um segmento da sociedade brasileira diante do qual a Globo tem hoje uma péssima imagem, nada mais natural do que a Globo tentar se aproximar desse segmento. É uma questão de necessidade comercial.
Daí as matérias positivas no Fantástico sobre o trabalho de um pastor nos presídios do Rio de Janeiro; daí também a inserção de personagens evangélicos na novela das oito - programa de maior audiência da tevê brasileira - com trilha sonora com música evangélica (tentativa de causar boa impressão que deu errado por causa da idéia de mostrar “o evangélico do bem” em contraste com o “evangélico do mal”, o que resultou em uma caricatura dos evangélicos que distorcia o posicionamento dos evangélicos sobre a tolerância e a prática homossexual como pecado) etc. Enfim, a Globo está tentando mudar sua imagem, não seus valores. Até a revista Veja já divulgou isso no blog do seu colunista Lauro Jardim (veja aqui: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/20080627_dia.shtml).
Tal aproximação, obviamente, não significa que a Globo eventualmente não vá fazer mais uma ou outra matéria tendenciosa em relação aos evangélicos. Aliás, ela pode se sentir mais confortável agora para fazer isso, uma vez que passou a divulgar belos trabalhos sociais de todas as principais denominações evangélicas (Aproveitando: o fato de estar mostrando o trabalho de “todas as principais” faz parte da estratégia comercial; a lógica é “enquanto a Record só divulga a Iurd, a Globo divulga todos os evangélicos”).
Portanto, “nem oito nem oitenta”. A série está sendo muito boa, mas não podemos confundir as coisas. Precisamos diferenciar acerto de motivação; devemos fazer distinção entre intenção e conteúdo. Enfim, precisamos atinar para aquele princípio de Filipenses 1.17a,18.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Drops: conteúdo do MP de junho, Coréia do Norte, protestos nos EUA, abaixo-assinado da UBE e a tentativa da Globo de se aproximar dos evangélicos

O jornal Mensageiro da Paz de junho já está à venda desde 21 de maio nas lojas CPAD pelo Brasil ou pelo 0800-021-7373. Nesta edição, os principais temas são o Acordo Brasil-Vaticano (assinado em novembro de 2008) e que será votado em breve no Congresso Nacional; a mobilização evangélica para deter o PL 122/2006; a censura que o governo fará na tevê aos programas considerados “homofóbicos”; a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – divulgada em abril – contra o ideal do movimento contra a “homofobia”; os eventos do Centenário da Assembléia de Deus para este ano, com destaque para a Conferência Pentecostal da Região Sul, que será realizada de 6 a 9 de agosto em Curitiba, e o Congresso de Educação e Evangelização Infanto-juvenil, que será realizado de 26 a 29 de julho em Camboriú (SC); a perseguição a cristãos na Nigéria; o lançamento da Bíblia de Estudo Dake no Brasil pela CPAD; o socorro das ADs no Piauí e Maranhão às vítimas das enchentes naquela região, artigos apologéticos sobre Cabala e festas juninas, e artigos sobre identidade da igreja, família, Israel, liderança cristã e pregação bíblica.

O caso da Coréia do Norte mostra mais uma vez que não basta neurolingüística para resolver os problemas do mundo. Nas eleições americanas, a mídia (liberal até o tutano em termos de valores e fascinada com a possibilidade de ter no poder um ultraliberal) pregou a grotesca mentira de que a ascensão de Obama ao poder acabaria com os males do mundo. E boa parte da população mundial (75%, segundo pesquisas), orientada e hipnotizada pela propaganda descarada da mídia de lá e de seus respectivos países, creu piamente nesse absurdo. Quem não se lembra de publicações aqui, no Brasil, e de fora dizendo tolices como “A vitória de Obama é o melhor para a economia mundial, para a sua vida em particular e para a tranqüilidade do mundo”?
Dizia-se, por exemplo, em alto e bom som, a sandice gritante de que a eleição de Obama acabaria com a hostilidade de alguns países e grupos terroristas aos Estados Unidos. Como se a hostilidade aos EUA tivesse começado no governo Bush; como se os três primeiros atentados da Al Qaeda contra os EUA, igualmente terríveis – e que mataram centenas de pessoas –, tivessem acontecido no governo Bush; como se os atentados de 11 de setembro de 2001 não tivessem sido planejados anos antes de se saber quem seriam os candidatos à presidência dos EUA e, depois que se sabia quem eram, quem iria ganhar. Porém, contra todas essas obviedades, criou-se a crença absurda de que a causa dos males do mundo era... George Bush. Passou-se a crer, como se as pessoas tivessem tido um surto de amnésia, que, saindo Bush de cena e entrando um liberal, os problemas do mundo seriam resolvidos, a paz voltaria ao mundo...
Bem, aos que caíram na propaganda obamista, sugiro agora, para solucionar os problemas com o Irã e a Coréia do Norte, que todos se juntem e tenham apenas pensamentos felizes e tudo vai mudar. Muito pensamento positivo e declarações em voz alta, do tipo: “We Can! Chaaannnngeeee!!!” Ou, se quiser, “Abracadabra!” Quem sabe todos os problemas do mundo se resolvam assim, não é mesmo?
Oremos por essa situação, para que Deus, pela Sua graça, ilumine a mente das lideranças internacionais para que saibam conduzir esta situação da melhor forma possível.

Em 25 de maio, no Memorial Day, houve protestos em frente ao Rockfeller Center, onde funcionam os estúdios do canal de televisão liberal NBC. Os protestos (com cartazes também contra a CNN) eram contra o posicionamento liberal da empresa e por deliberadamente proteger seu “messias” Barack Hussein Obama, tentando distrair a população americana com matérias abordando “grandes assuntos nacionais” tais como “Como vai o cachorrinho dos Obama”, “Com que roupas Michele Obama vai sair dia tal e dia qual”, enquanto o presidente dá prosseguimento à sua agenda liberal. Mas, isso não sai na imprensa daqui, igualmente dedicada a manter a imagem do seu protegido. Aproveitando, não deixem de ler este importante artigo de Don Ferer: http://juliosevero.blogspot.com/2009/05/obama-declara-os-eua-nao-sao-uma-nacao.html
Aproveitando, em nome do direito à informação, seguem notícias e fotos de um dos 1,2 mil protestos (sim, é isso mesmo que você leu: 1,2 mil) em todos os EUA contra as recentes medidas do governo americano nas áreas social (a agenda liberal) e econômica. As fotos são do protesto em Chicago. Veja as informações e as fotos aqui.

O Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão estará apresentando uma série de reportagens esta semana sobre o importante trabalho social que as igrejas evangélicas realizam no Brasil. É mais um passo da estratégia da Globo, encetada há dois anos, para tentar resgatar aos poucos a sua imagem diante dos evangélicos.

Não deixem de participar do abaixo-assinado de repúdio na blogosfera às declarações absurdas do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que atacou as igrejas e instituições cristãs no Brasil que combatem o aborto, a campanha da camisinha, a legalização das drogas e projetos de lei como o PL 122/2006. Leia sobre o abaixo-assinado e saiba como assiná-lo aqui: http://comoviveremos.com/2009/05/22/nota-de-repudio-em-face-das-declaracoes-do-ministro-carlos-minc/

O programa de apologética Resposta Fiel volta a ter programas inéditos esta semana. Hoje, às 22h, o tema é “O lugar das emoções e da razão na vida cristã à luz da Bíblia”. O link para ouvir a rádio é www.cpad.com.br/radioweb

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre os protestos na Universidade de Notre Dame e o dilema ético de Guantánamo

Caros leitores, já faz algumas semanas que ausentei-me do blog por uma razão simples: falta de tempo. Só esta semana encontrei uma horinha para escrever, mas, quando pensava em aproveitar esse tempo para finalmente concluir uma série de artigos relativos a questões sócio-político-culturais daqui, do Brasil, artigos estes que, há dias, havia começado a criar para publicar seqüencialmente no blog, sou forçado a voltar minhas atenções de novo para os EUA. Isso porque vi os protestos de domingo na Universidade Católica de Notre Dame por esta conceder a Obama, um abortista declarado, um título honoris causa; e li e ouvi o discurso de Obama tentando pacificar os ânimos, bem como o tratamento que a mídia brasileira deu ao caso.
Vocês devem ter visto os protestos (com centenas de pessoas protestando dentro e fora da universidade, como fotos dos protestos publicadas em vários sites demonstram) e a forma como a imprensa brasileira tratou o episódio, exaltando o tom conciliador de Obama (“Devemos manter a mente aberta”) e os aplausos meramente burocráticos que recebeu ao final de seu discurso, classificados pela mídia tupiniquim como “entusiásticos”.
A verdade é que os protestos em Notre Dame são só uma pequena amostra do que a sociedade americana acha de “manter a mente aberta para a questão do aborto”. Uma pesquisa recente do Instituto Gallup, divulgada há poucos dias, revela que, após Obama assumir a presidência e assinar, como seu primeiro ato de governo, uma lei pró-aborto que autoriza o uso do dinheiro público americano para financiar ONGs pró-aborto no mundo, a maioria da sociedade americana passou a ser pró-vida. Não que esse ato de Obama seja o grande provocador disso, mas, com certeza, teve sua influência, porque trouxe o assunto do aborto novamente à pauta nas discussões daquele país, fazendo com que, após o confronto de argumentos, um número significativo da população americana reconsiderasse seu posicionamento sobre o assunto.
Há um ano, a última pesquisa Gallup sobre o tema nos Estados Unidos mostrava que 50% dos americanos eram pró-aborto e 44%, contra o aborto. Hoje, porém, o resultado é 51% contra o aborto e 42% pró-aborto. Isto é, os protestos em Notre Dame são um reflexo de uma reviravolta na opinião do povo americano sobre o assunto – além, claro, do fato indignante que é, para os católicos conservadores, ver uma universidade católica homenagear o principal defensor do abortismo naquele país.

Dilema ético em Guantánamo

Mudando de assunto, embora ainda falando dos EUA, já faz alguns dias que o presidente Obama anunciou que não cumprirá uma de suas promessas de campanha. Que promessa? Uma das mais esperadas pelos demonizadores do governo Bush: A de abrir os arquivos da CIA em relação a Guantánamo. Mas, por que não abrir, se teoricamente isso prejudicaria mais ainda a imagem do recém-encerrado governo Bush, não é mesmo? Por quê?
Bem, como todos sabemos ou pelo menos devemos saber, às vezes a teoria é bem diferente da prática.
A verdade é que se tem uma coisa que Obama – e mais ainda a presidente da Câmara dos Representantes, a também democrata Nancy Pelosi – não tem interesse é revelar o conteúdo de tais documentos. Quem quer abri-los é... Dick Cheney. Isso mesmo: Dick Cheney, grafitado pela mídia como demônio. Ele está fazendo uma campanha para que os arquivos sejam abertos.
Dick Cheney, vice-presidente nos dois mandatos de George Walker Bush, pediu em 31 de março à CIA para revelar o conteúdo desses documentos, e a resposta da CIA foi um “não” seguido de uma desculpa jurídico-burocrática para não fazê-lo. Bem, e Obama? Ele não poderia exigir à CIA revelar o conteúdo dos documentos (que, depois de assumir a presidência, já analisou e conhece), ainda mais que ele prometera fazê-lo? Poderia, e nesse caso a CIA não teria desculpas para negar seu pedido. Porém, Obama resolveu não abrir esses documentos. Por quê? Por qual motivo?
Bem, o que se sabe é que Cheney, em entrevista ao jornal Washington Post, afirmou que os tais documentos comprovam que o waterboarding (único tipo de tortura autorizada pelo governo Bush em Guantánamo, sob a justificativa de que é um método usado há décadas no treinamento dos soldados dos EUA porque teoricamente tem menos chances de deixar seqüelas em suas vítimas) levou o governo americano a frustrar planos de ataque e a encontrar e prender células terroristas inteiras. O detalhe é que Nancy Pelosi fazia parte da comissão do Congresso Americano que sabia e aprovou tudo isso. Diante do fato, até a mídia democrata passou a questionar Pelosi pelo comportamento contraditório de criticar algo com o qual concordara antes, nos bastidores. Aliás, depois da declaração de Cheney, ela já deu quatro versões diferentes à televisão para tentar “limpar a sua barra”. É Clinton fazendo escola.
Uma das últimas versões de Pelosi é que supostamente não fora “bem informada pelo pessoal da CIA sobre o que acontecia”. O problema é que Pelosi participou de 40 audiências com o pessoal da CIA sobre as “técnicas incrementadas de interrogatório” e onde os documentos foram apresentados. Tudo registrado. Sim, 40 audiências, e algumas durando horas. E ela “não sabia”...
Bem, Dick Cheney disse o que havia nos documentos, Obama e Pelosi não o desmentiram, e Obama resolveu voltar atrás quanto a disponibilizar o conteúdo deles. Por isso, até o jornal The New York Times, democrata “até o tutano”, está cobrando do governo Obama que mande revelar o conteúdo dos documentos.
No final das contas, até agora, o que se sabe é que os documentos provam que só houve em Guantánamo três terroristas torturados; que essas torturas resultaram na prisão de outros terroristas com bombas e planos adiantados de ataque; que Condoleezza Rice, Rumsfeld e Cheney aprovaram esses três únicos casos de tortura; e que o documento traz os nomes dos agentes da CIA que as praticaram. E aqui chegamos ao dilema ético por que passa a opinião pública americana nesses últimos dias: Obama se negou a processar esses agentes da CIA que promoveram essas torturas. Não disse o motivo, mas se, segundo Cheney, os documentos provam que o que fizeram salvou a vida de centenas de americanos que morreriam em atentados cujos planos estavam já em andamento, o que Obama não nega, conclui-se que esse seria o motivo. Portanto, segue-se a pergunta: A decisão de Obama é correta? É ético condescender com a tortura nessas condições?
Diogo Mainardi escreveu sobre esse dilema ético recentemente em um de seus artigos no site da revista Veja. Não deixe de ler. O artigo está aqui:
http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/integra_140509.html
Eis o dilema ético dos americanos: “É correto penalizar agentes que torturaram dois terroristas – e sem deixar seqüelas neles – para salvar a vida de centenas de pessoas?” Obama já respondeu a esse dilema negando-se a processar esses agentes da CIA. E foi mais adiante: também anunciou (semana passada) a volta dos tribunais de Guantánamo, criados por Bush e que ele, Obama, havia dito que iria acabar. E agora já se fala nos EUA que a previsão do fechamento de Guantánamo deverá ser revista – para mais à frente, como já haviam proposto Bush, quando na presidência, e McCain, quando em campanha. Mais uma vez, o discurso de campanha de Obama se esvai quando se depara com a complexa realidade.
E você, o que acha da decisão de Obama? Qual seria a sua decisão diante desse dilema ético do caso Guantánamo?
Por exemplo: Se a vida de seus entes queridos dependesse da informação de um criminoso que se nega a dá-la, seria correto permitir que o policial que o prendeu usasse tal expediente para conseguir a informação, ainda mais sob a justificativa de que o método não deixaria seqüelas na saúde do criminoso? Ou se você soubesse, como aqueles agentes da CIA, que a informação de um determinado terrorista evitaria a morte de centenas de pessoas em sua nação em um atentado que ocorreria nas próximas horas, você permitiria o uso desse método? O que você faria?